quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Caruaru atrai duas novas indústrias



Distrito industrial de CaruaruFoto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Conhecido por ser um grande produtor de confecções, o município de Caruaru tem trabalhado para diversificar a sua economia e acaba de colher os primeiros frutos desse esforço. É que a prefeitura confirmou a instalação de duas novas fábricas - uma de colchões e outra de embalagens plásticas - no Polo de Desenvolvimento Sustentável do Agreste. São empreendimentos que vão investir R$ 26 milhões e gerar mais de 250 empregos. E o número de novas vagas de trabalho pode chegar a 328 se for confirmada, nos próximos dias, a ampliação de duas empresas que já operam na cidade. 

Secretaria municipal de desenvolvimento econômico e economia criativa, Carol Beltrão contou que as próximas indústrias a se instalarem em Caruaru são a produtora de colchões Reconflex e a fabricante de embalagens plásticas Dokapack. Os empreendimentos vão ficar em um terreno de 78 hectares que foi doado pelo município à iniciativa privada. A doação foi assinada nesta semana pela prefeita Raquel Lyra com a contrapartida de que as empresas estejam operando dentro de um ano e meio. Por isso, a expectativa é que a construção dos empreendimentos já comece nos próximos meses. 

“Estamos fazendo um trabalho para fortalecer o nosso distrito industrial e também a vocação logística de Caruaru”, explicou Raquel Lyra, dizendo que a doação ainda deve possibilitar a migração e a ampliação de duas fábricas locais para o distrito industrial que fica entre o Alto do Moura e a BR-232. Ela frisou, por sua vez, que contou com a ajuda da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para atrair as novas fábricas. “A Reconflex, por exemplo, tem um mercado forte em Pernambuco e precisava de um local com facilidade de logística para se instalar. E a Sudene nos ajudou nessa articulação”, contou.

Confecções

Responsável pela maior parte dos negócios da região, o setor têxtil também deve ser fortalecido em Caruaru. É que a prefeitura promete lançar, em novembro, um edital que vai estudar a melhor localização para uma nova feira da Sulanca e também avaliar a possibilidade da instalação de um novo distrito para a indústria têxtil e a logística na cidade. “Assinado o contrato da pesquisa, teremos a definição do terreno em até seis meses”, calculou, dizendo que uma das áreas cotadas para o projeto é o terreno de 60 hectares que foi adquirido pelo Estado, no fim do Governo Eduardo Campos, por R$ 11 milhões nas margens da BR-104.

Por: Marina Barbosa, da Folha de Pernambuco

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