quarta-feira, 7 de agosto de 2024

BRASIL - PAIS MATAM FILHO DE 3 MESES EM RITUAL DE MAGIA NEGRA NO ESPÍRITO SANTO


O pai da criança, de 21 anos, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, incluindo motivo torpe, asfixia e crime contra menor de 14 anos. A mãe, uma adolescente de 17 anos, foi indiciada por ato infracional análogo aos mesmos crimes, por ser menor de idade.

“O casal já havia sido detido na data do crime. Durante as investigações, ficou demonstrado que os pais da criança a asfixiaram com o objetivo de praticar um ritual de magia”, acrescentou o delegado.

A mãe ligou para uma testemunha momentos antes do crime, afirmando que iria sacrificar o bebê. Após cometer o ato, ela telefonou novamente para a mesma testemunha, confirmando o crime. A Polícia Militar foi acionada e encontrou o pai da criança sentado nos degraus da residência e a mãe chorando atrás de um portão trancado. O corpo do bebê estava enrolado em um lençol na calçada. Um médico do Samu informou que a criança estava morta há cerca de uma hora.

A vizinha do casal, dona do imóvel, relatou aos policiais que, ao chegar no local, percebeu que a criança não parecia estar respirando. Ela colocou o bebê na calçada ao notar que o rosto estava arroxeado e com secreção no nariz. A vizinha também mencionou que a adolescente cuidava bem do bebê, mas tinha problemas emocionais e depressivos durante a gestação.

Segundo a polícia, os pais da menina deram versões diferentes sobre a morte do bebê. A adolescente afirmou que, na noite de 21 de julho, após chegar da igreja, discutiu com o companheiro e decidiu dormir no chão do quarto com a filha. Ela disse que, por volta da meia-noite, colocou o bebê na cama devido ao frio. Na manhã seguinte, encontrou a criança com a cabeça inchada e o nariz sangrando. O pai, por sua vez, contou que chamou a companheira para a cama devido ao frio e que, ao acordar, encontrou a adolescente deitada sobre a filha.

Diante das divergências das versões apresentadas, o casal acabou preso. A Polícia Civil informou que a adolescente está internada na Unidade Feminina de Internação (UFI), mas não divulgou o local de detenção do homem.

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi relatado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que decidirá se oferecerá denúncia ou não durante a ação penal. Todas as provas coletadas corroboram os depoimentos das testemunhas e das pessoas envolvidas, segundo o delegado.

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