A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) anunciou, nesta terça-feira (11), um canal telefônico criado exclusivamente para emergências escolares.
O número é 197 e já está disponível para uso de pais, professores, alunos e gestores educacionais.
Essa medida foi adotada após o alto volume de ameaças de ataques às unidades de ensino de todo o Brasil.
A novidade foi anunciada através da delegada e responsável pela Defesa Social, Carla Patrícia Cunha, durante uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, onde autoridades do Governo de Pernambuco e integrantes da segurança pública, além de representantes das escolas públicas e privadas debateram o tema e medidas de prevenção e combate.
Segundo Carla, as chamadas feitas pelo 197 terão prioridade na ordem de atendimento.
"Esse canal é exclusivo para emergências escolares. Ele terá prioridade sobre todo e qualquer outro assunto", afirmou.
Ela ainda garantiu que todos os casos levados à polícia estão sob investigação, e que há um trabalho amplo de monitoramento nas redes sociais, um dos principais meios por onde as ameaças estão acontecendo.
"Nenhum caso que chegou ficou sem investigação. Estamos dando tratamento padrão, que passa por triagem, identificação do possível autor e a neutralização dessa possível ação", detalhou a secretária.
Episódios como esse, no entanto, não serão apontados pelas autoridades. Muitas das ameaças, inclusive, não passam de trotes.
“A gente não vai divulgar detalhes dessas apreensões, até porque em muitos dos casos, quando investigados, se trata de menores. Eles alegam, na maioria das vezes, que é uma brincadeira de mau gosto, um trote”, disse Carla, que ressaltou, além da criação do 197, outros métodos que passarão a ser incorporados como uma tentativa de prevenir possíveis ataques às unidades de ensino em Pernambuco.
“Estamos também intensificando as patrulhas, as rondas escolares, atuando de forma estratégica, tanto em locais quanto em horários. Também vamos resgatar um programa de maior aproximação entre a comunidade escolar, incluindo alunos, professores e aqs forças de segurança”, complementou a delegada.
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