DOUTOR PAULO MENDONÇA
Úlcera péptica é a erosão em um segmento de mucosa gástrica, classicamente no estômago (úlcera gástrica) ou nos primeiros centímetros do duodeno (úlcera duodenal), que penetra a mucosa muscular.
Praticamente todas as úlceras são causadas por Helicobacter pylori ou uso de um anti-inflamatório não esteroide (AINE). Os sintomas consistem tipicamente em dor epigástrica em queimação, que em geral é aliviada com a alimentação. O diagnóstico é por endoscopia e teste para Helicobacter pylori. O tratamento consiste em supressão ácida, erradicação de H. pylori (se presente) e abstenção do uso de AINEs.
O tamanho das úlceras pode variar de vários milímetros a vários centímetros. As úlceras se diferenciam das erosões pela profundidade da penetração; as erosões são mais superficiais e não envolvem a mucosa muscular.
As úlceras podem aparecer em qualquer idade, incluindo bebês e crianças, mas são mais comuns em adultos de meia-idade.
Etiologia da doença da úlcera péptica
H. pylori e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) prejudicam as defesas e a capacidade de reparação da mucosa, tornando-a mais suscetível ao ácido gástrico.
H. pylori é a causa da infecção em 50 a 70% dos pacientes com úlcera duodenal e em 30 a 50% dos pacientes com úlcera gástrica. Quando se erradica H. pylori, somente 10% dos pacientes apresentam recorrência da doença ulcerosa péptica, comparados a 70% de recorrência em pacientes tratados com supressão ácida isoladamente. O uso de AINEs responde por mais de 50% das úlceras pépticas.
O tabagismo é um fator de risco do desenvolvimento de úlceras e suas complicações. O tabagismo também interfere na cicatrização e aumenta a incidência de recorrência. O risco se correlaciona ao número de cigarros fumados por dia. Embora o álcool seja um potente estimulante da secreção ácida, não existem dados definitivos ligando o consumo moderado de álcool ao desenvolvimento ou aumento do tempo de cicatrização das úlceras. Bem poucos pacientes têm hipersecreção de gastrina causada por gastrinoma (síndrome de Zollinger-Ellison).
Antecedentes familiares estão presentes em 50 a 60% das crianças com úlcera duodenal.
Sinais e sintomas da doença ulcerosa péptica
Os sinais e sintomas dependem da localização da úlcera e da idade do paciente; muitos pacientes, em particular os idosos, são oligossintomáticos ou assintomáticos. A dor é o sintoma mais comum, geralmente localizada no epigástrico e aliviada com a alimentação ou uso de antiácidos. A dor é descrita como queimação ou corrosão ou sensação de fome, algumas vezes. Seu curso é geralmente crônico e recorrente. Somente cerca da metade dos pacientes tem sintomas característicos.
Os sintomas da úlcera gástrica não seguem um padrão consistente (p. ex., a alimentação às vezes exacerba os sintomas, em vez de melhorá-los). Isto é especialmente verdadeiro para úlceras do canal pilórico, que em geral são associadas a sintomas de obstrução (p. ex., distensão, náuseas, vômitos) causados por edema e cicatrização.
As úlceras duodenais tendem a produzir uma dor mais consistente. O paciente acorda sem dor, mas a dor aparece no meio da manhã e melhora com a alimentação, mas volta de 2 a 3 horas depois da refeição. Dor que acorda o paciente no meio da noite é comum e bastante sugestiva de úlcera duodenal.
Em neonatos, perfuração e hemorragia podem ser as primeiras manifestações de úlcera duodenal. A hemorragia pode também ser o primeiro sinal na infância, embora vômitos de repetição ou evidência de dor abdominal possam ser sugestivos.
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