A fúria de um tornado de proporções históricas, classificado como EF3, que varreu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, na tarde de sexta-feira (7/11), ceifou a vida de pelo menos seis pessoas, com destaque para a jovem Julia Kwapis, de apenas 14 anos.
A adolescente estava na casa de uma amiga quando foi violentamente arrastada pelos ventos devastadores do fenômeno, conforme relatos da família. Sua morte precoce se tornou o símbolo da tragédia que se abateu sobre o município.
O tornado alcançou velocidades entre 218 km/h e 266 km/h, sendo gerado por uma supercélula, uma formação meteorológica de extrema instabilidade. A combinação letal de calor, umidade e ventos em altitude criou este fenômeno raro.
A devastação foi imensa: a classificação EF3 significa que o tornado foi capaz de arrancar casas, transformar veículos em sucata e lançar destroços a longas distâncias, danificando severamente áreas urbanas e rurais.
Centenas de moradores precisaram de socorro médico, e a comunidade agora enfrenta ruas cobertas por entulho, falta de energia e comunicação. Equipes de resgate trabalham intensamente para localizar desaparecidos e prestar auxílio às famílias desabrigadas.
O Simepar classificou o evento como um dos mais intensos da história recente do Paraná, com um precedente semelhante apenas em 2015. O governo mobilizou a Defesa Civil, Bombeiros e Exército para o atendimento às vítimas e o início da reconstrução.
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