O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), colocou em sigilo de 100 anos o cachê que Gusttavo Lima recebeu por sua participação como garoto propaganda da Mega da Virada em 2021.
As informações foram reveladas pelo portal Movimento Country.
O valor que o sertanejo embolsou se junta a outros sigilos do político, como os dados sobre quem visitou a primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões para a divulgação da Mega da Virada do ano passado.
No entanto, a destinação e o uso da verba não foram revelados.
O sorteio de mais de R$ 300 milhões rendeu a dois ganhadores a premiação de cerca de R$ 162 milhões para cada.
Lima é um apoiador público de Jair Bolsonaro e amigo íntimo de um dos filhos dele, Renan.
Pouco antes do final do segundo turno das eleições presidenciais, o companheiro de Andressa Suita surgiu ao lado do presidente em Brasília, fazendo um apelo aos fãs pelo voto em Bolsonaro.
Cachês superfaturados
Vale lembrar que o “embaixador” é um dos nomes investigados por cachês superfaturados em shows realizados sem licitação por prefeituras de diversas cidades brasileiras.
Em meio às polêmicas sobre os cachês de seus shows, Gusttavo Lima se defendeu das acusações de possíveis irregularidades, dizendo que estava com vontade de sumir e alegando ‘estar cansado’.
“Ultimamente eu venho levando tanta pancada.
E venho aguentando calado tudo isso”, afirmou na época.
As investigações foram abertas após repercussão sobre os valores dos cachês de diversos cantores sertanejos.
Tudo começou após um comentário feito por Zé Neto, da dupla com Cristiano.
Durante uma apresentação, o cantor criticou a cantora Anitta e disse que ‘não dependia’ da lei de incentivo à cultura.
No entanto, foi divulgado na web que o Zé Neto teria recebido R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso – dinheiro público – pelo show realizado na 33ª Exporriso.
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