Uma operação gigante da Polícia Federal com mais de 140 policiais federais cumpriram 27 mandados de busca e apreensão em pelo menos 10 municípios de Pernambuco.
O alvo é o prefeito Noé Magalhães (PSB). Suas residências, uma das quais um luxuoso apartamento na Avenida Boa Viagem, sofreram mandado de busca e apreensão.
Denominada de “Operação Dilúvio”, ela apura crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros, atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
Segundo a investigação, Noé Magalhães (PSB), teria contratado emergencialmente uma empresa para prestação de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município.
Um fato que chamou a atenção foi a de que a empresa estar localizada a mais de 110km da sede do contratante, bem como, a constatação de que havia várias outras empresas na região, atuando no mesmo ramo.
Nesse sentido, apurou-se a existência de indícios de relações pessoais estreitas entre o prefeito e o verdadeiro proprietário da empresa contratada.
Ao longo da investigação também foram coletadas evidências de utilização de diversas contas de “laranjas”, empresas fantasmas ou de postos de gasolina para movimentar o dinheiro desviado dos cofres públicos, e também decorrente de possível prática de agiotagem por parte do prefeito.
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