domingo, 12 de maio de 2024

BRASIL - RIOS VOLTAM A TRANSBORDAR NO RIO GRANDE do SUL E NÚMERO DE MORTES CHEGA A 143


Com chuva persistente e solo encharcado, o Rio Grande do Sul voltou a registrar novos deslizamentos e a inundação dos rios que tinham recuado na região central e na Serra Gaúcha. 

O transbordamento do Rio Jacuí, do Rio Caí, do Rio Taquari, do Rio do Sinos e mais corpos d’água traz preocupação para municípios destruídos pelas enchentes recorde e, ainda, colocam Porto Alegre em alerta.

Dados da Defesa Civil das 9h deste domingo, 12, apontaram mais sete mortes confirmadas, chegando a um total de 143. Autoridades destacam que os balanços são parciais e os números tendem a aumentar.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram impactadas pelas enchentes, a chuva extrema e os deslizamentos em 446 dos 497 municípios gaúchos. Ao menos 81,1 mil estão em abrigos e outras 537,3 mil estão desalojadas (na casa de amigos, familiares e conhecidos).

A RGE voltou a emitir um alerta de falta de energia no sábado, 11, nos vales do Taquari, Sinos e do Rio Pardo. A elevação da Lagoa dos Patos nos últimos dias também preocupa na parte sul, em municípios como São Lourenço do Sul, Rio Grande e Pelotas, principalmente porque vão receber as águas que passaram e estão na Grande Porto Alegre. Além disso, há inundação do Rio Uruguai, na fronteira.

Em diversos municípios, Defesa Civil, bombeiros e outras equipes viraram a madrugada no monitoramento dos rios. A situação traz apreensão para o Estado, tanto em municípios nos quais a água baixou, revelando grande destruição, quanto naqueles que ainda estão com enchentes, especialmente na Grande Porto Alegre. Prefeituras têm começado a alertar sobre novas evacuações, além de pedir a moradores que estão fora de casa para não retornar neste momento.

A enchente que ainda atinge a região metropolitana tende a aumentar com a elevação dos rios que desaguam no Lago Guaíba. Na orla central, o Guaíba aumentou 8 cm entre as 17h de sábado e as 5h deste domingo. Em 4,65m às 6h, há a estimativa de que possa voltar a ultrapassar a marca de 5m, como nunca havia ocorrido antes na cidade até a atual enchente. A cota de inundação é de 3m no centro.

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