Prefeitura de Garanhuns

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20 abril, 2023

MINUTO SAÚDE COM DOUTOR PAULO MENDONÇA - Endoscopia ajuda no diagnóstico da intolerância ao glúten

DOUTOR PAULO MENDONÇA 

A intolerância ao glúten, mais conhecida como doença celíaca (DC), é caracterizada por uma intolerância importante à ingestão de alimentos que contêm glúten e atinge cerca de 1% da população mundial. 

Ela pode surgir em qualquer fase da vida, mas normalmente esse tipo de alergia é identificado comumente antes dos três anos de idade, quando a criança reage com indisposição, às vezes severa, ao comer pães, biscoitos e massas, em geral, que contêm glúten. 

Presente no trigo, na aveia, centeio, cevada e no malte, o glúten pode fazer parte da composição também de produtos não-ingeríveis, como medicamentos e cosméticos.

Um diagnóstico correto é fundamental para que o paciente possa prestar atenção às composições descritas nas embalagens antes de entrar em contato com essa substância que danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos. As manifestações clínicas da doença celíaca variam desde pacientes assintomáticos até formas graves de síndromes más absortivas, podendo envolver múltiplos sistemas e aumentar o risco de algumas neoplasias.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença celíaca, muitas vezes, exige alto grau de suspeita. Não há um único teste para esse diagnóstico, que é firmado após a associação de dados clínicos e laboratoriais. O primeiro passo no diagnóstico pode ser exames de sangue com teste sorológico, como os anticorpos antitransglutaminase tecidual ou antiendomísio.

Se a sorologia for positiva, faz-se necessária biópsia duodenal para confirmação diagnóstica. A deficiência de IgA, que ocorre em 3% dos pacientes com doença celíaca, pode ser causa de falso-negativos, já que a sorologia é baseada em anticorpos IgA.

Outra causa de exames falso-negativos é a restrição de glúten na dieta, por isso, a investigação diagnóstica deve ser realizada na vigência de dieta com glúten. O rastreamento de doença celíaca em indivíduos assintomáticos não está indicado. A progressão investigativa só deve existir se a clínica de intolerância alimentar existir. 

Existem 3 métodos de diagnóstico:

1. TESTE GENÉTICO: avaliam a predisposição genética para desenvolver doença celíaca, mas sozinhos não dizem se a doença está ativa ou não. Para fazê-lo não é necessário estar consumindo glúten e seu resultado nunca mudará pois não há como mudar nossos genes. Somente um pequeno percentual de celíacos não os possui. Costuma ser utilizado quando o paciente já deixou de consumir glúten há bastante tempo e não consegue levar adiante o desafio do glúten.

2. PESQUISA SANGUÍNEA DE ANTICORPOS IGA ANTI-TRANSGLUTAMINASE: para se firmar o diagnóstico por este método é necessário que o paciente esteja consumindo normalmente glúten em sua dieta regular. Este marcador denuncia que o corpo está reagindo à ingestão do glúten, provocando dano ao tecido da mucosa intestinal e atrapalhando a absorção de outros nutrientes importantes.

3. ENDOSCOPIA COM BIÓPSIAS DO DUODENO: O exame de endoscopia é considerado o padrão ouro para diagnóstico da doença celíaca. Através deste exame é possível realizar biópsias variadas na parede do duodeno, primeira porção intestinal, logo após o estômago. O tecido retirado pela biópsia é estudado por um patologista através do microscópio, mostrando o grau comprometimento e atrofia das vilosidades (estruturas digitiformes responsáveis pela absorção de nutrientes) do intestino delgado.

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