Prefeitura de Garanhuns

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14 agosto, 2023

BRASIL - PF TEM INDÍCIOS SUFICIENTES CONTRA MICHELLE BOLSONARO ¨COM TODA CERTEZA VAI SER INDICIADA¨ DIZ POLICIAL FEDERAL


A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deverá responder criminalmente por desvio de recursos públicos, também conhecido como peculato, e lavagem de dinheiro. A informação é de investigadores da Polícia Federal à jornalista Andréia Sadi, do G1, que garantiram haver fatos suficientes para indiciá-la.

“Com toda certeza vai ser indiciada. Sem dúvida alguma”, diz um policial federal.

Michelle deverá ser ouvida pela PF, mas não há pressa para o agendamento da oitiva, tendo em vista que os fatos encontrados pela investigação já são suficientes para dar andamento ao processo.

Entenda o caso

Desde a última sexta-feira (11), a PF iniciou uma operação para investigar o suposto desvio de presentes oficiais recebidos por Jair Bolsonaro (PL), enquanto presidente do País.

Tais presentes pertencem à União, porém teriam sido vendidos ilegalmente, transformando-se em patrimônio pessoal da família Bolsonaro e aliados.

As transações já encontradas em nome do tenente-coronel Mauro Cid, ex-aliado de ordens do presidente, seriam incompatíveis com o patrimônio de um militar cujo salário é de R$ 26 mil.

No caso da ex-primeira-dama, a PF já pediu a quebra dos sigilos bancários, a fim de avaliar se a suspeita de que ela seria uma das beneficiárias dos supostos desvios procede.

CPMI

Atenta aos avanços das investigações em torno do clã Bolsonaro, a base fovernista na Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) do 8 de janeiro vai tentar acelerar a quebra de sigilo bancário do ex-presidente e da esposa na sessão desta terça-feira (15).

“O requerimento de convocação e a quebra de sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michele Bolsonaro na CPMI dos atos antidemocráticos têm um objetivo claro: não apenas investigar os eventos do dia 8 de janeiro, mas também compreender os eventos que precederam essa data e culminaram no ataque à nossa democracia. A questão das vendas ilegais de joias levanta questionamentos pertinentes sobre o financiamento desses atos, e nossa responsabilidade é buscar a verdade para a proteção dos valores democráticos que sustentam nossa nação”, afirmou Duarte Jr. (PSB-MA), autor de um dos pedidos.

Para os parlamentares progressistas, a estratégia é conectar a depredação de Brasília ao esquema de venda das joias, tendo em vista que este valor poderia ter sido usado para financiar os atos.

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