O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), definiu a iminência do colapso de uma mina da Braskem, situada na capital alagoana, como “a maior tragédia urbana no mundo, em curso”. Em entrevista à CNN, na manhã desta sexta (1º), ele disse que a Prefeitura evita cravar horários para a ocorrência com o intuito de amenizar a ansiedade da população.
Ainda de acordo com o prefeito, equipamentos modernos estão sendo utilizados para calcular o afundamento do solo, para qual direção está se movimentando e qual a intensidade desse movimento. Cerca de 350 profissionais de órgãos públicos estão mobilizados nas ações de monitoramento.
Na manhã de hoje (1º), o afundamento registrado era de 5 centímetros por hora, mas essa medida pode variar no decorrer do dia. “Naquela localidade, o fenômeno é constante”, pontuou JHC. Segundo a Defesa Civil, o afundamento é de 2,6 centímetros por hora.
O objetivo principal da Prefeitura tem sido salvar vidas. “Todo o plano de contingência está funcionando, protocolos estão sendo seguidos rigorosamente pela Defesa Civil de Maceió, que já se comunicou com todas as autoridade pertinentes”, informou o prefeito.
A mina em questão é a número 18; há 35 instaladas na capital alagoana. A região mais afetada é o bairro do Mutange, mas 60 mil pessoas de cinco bairros da cidade foram realocadas e a área de risco foi completamente evacuada.
Segundo JHC, o plano de contingência calcula diversas hipótese de colapso. “Claro que nós nos preparamos para a pior situação possível, mas torcemos que ela seja de uma maneira mais branda”, explicou o mandatário.
“Nesse momento devemos esperar, monitorar e supervisionar essa área”, conclui o prefeito, que explicou que o problema persiste desde março de 2018, quando aconteceu o primeiro abalo sísmico na região, chamando a atenção de autoridades e da imprensa nacional.
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