CONVERSANDO SOBRE O AUTISMO - quais os sintomas TDHA em uma pessoa adulta?

Quais os sintomas TDHA em uma pessoa adulta?

O espectro deste transtorno é amplo. Uma combinação de nuances podem apresentar-se como por exemplo o indivíduo é portador de mais desatenção menos impulsividade, mais hiperatividade e mais hiperatividade, etc. Assim sendo sendo é necessário uma avaliação pelo psiquiatra que poderá ou não pedir avaliação neuropsicológica ( testes) que indicarão a melhor abordagem.

Em geral, nos adultos, o TDAH manifesta-se mais comumente com sintomas de desatenção, como, não prestar atenção a detalhes e cometer erros por omissão, dificuldade para sustentar a atenção em tarefas, dificuldade para organizar tarefas e atividades (muitas vezes não as conclui), evitar se envolver em tarefas que exijam esforço mental constante, frequentemente perde objetos, distrair-se facilmente.

Também podem estar presentes sintomas de hiperatividade (agita mãos e pés e se remexe na cadeira; não consegue ficar sentado por muito tempo; sente-se inquieto; fala em excesso) e de impulsividade (dá respostas precipitadas; tem dificuldade de aguardar sua vez; frequentemente interrompe ou se intromete em assuntos alheios). É importante que seja feita uma avaliação psiquiátrica para o diagnóstico correto.

A estimativa de prevalências de TDAH é 5,29% entre crianças e adolescentes e de 2,5% entre adultos. Nos quadros de desatenção em adultos está a desorganização, falta de planejamento para atividades e dificuldades com noção do tempo. Na hiperatividade temos como manifestação entre adultos o desconforto pela inquietude. Na impulsividade as principais manifestações entre adultos são: impaciência e decisões tomadas prematuramente.

O mais comum é desatenção as vezes seguido de impulsividade . O ideal seria consultar um neurologista inicialmente ou neuropsicóloga e passar por avaliações para identificar a melhor forma de lidar com este transtorno.

Após ter ido ao psiquiatra, provavelmente solicitará uma Avaliação Neuropsicologica para investigar aspectos cognitivos para contribuir com o diagnóstico.