O município de Gravatá, localizado no Agreste do Estado de Pernambuco, foi abalado pela morte de uma bebê de apenas um mês e seis dias, ocorrida na madrugada do último sábado (12), no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru.
A notícia ganhou forte repercussão local e foi rapidamente associada, por blogs e opositores, a uma possível negligência no atendimento da UPA do município.
Segundo a nota, a bebê deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Gravatá na quinta-feira (10), apresentando sintomas respiratórios graves. Após ser avaliada por profissionais da saúde, foi recomendada a transferência da paciente para um hospital de maior complexidade. Contudo, os responsáveis pela criança, mesmo cientes da gravidade do quadro, decidiram deixar a unidade por não concordarem com a conduta médica adotada, informando que buscariam atendimento particular.
Na manhã seguinte, sexta-feira (11), o Serviço Social da Secretaria de Saúde tentou retomar contato com a mãe, pedindo que a criança fosse levada novamente à UPA, mas foi informado de que a bebê seria levada a uma consulta fora da rede pública. O desfecho trágico veio horas depois: a bebê foi transferida já em estado crítico para o Hospital Mestre Vitalino, onde não resistiu.
A nota oficial rebate acusações de blogs locais que sugeriram falhas no atendimento e questionaram o comportamento de profissionais da saúde. Uma das alegações feitas em publicações anteriores é que a bebê teria esperado duas horas por atendimento e que exames não teriam sido avaliados pela médica de plantão — o que, segundo a Prefeitura, não condiz com o procedimento registrado.
Diante da comoção, a Secretaria de Saúde reforçou que os profissionais seguiram os protocolos médicos e que a recomendação de transferência foi feita com base em critérios técnicos. A gestão também lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família da criança.
A morte da bebê, infelizmente, acabou sendo explorada politicamente por setores da oposição, que passaram a utilizar o caso como ferramenta de ataque à gestão municipal, muitas vezes desconsiderando a dor dos familiares e a complexidade da situação.
A apuração segue em andamento para esclarecer completamente os fatos e responsabilizar eventuais negligências, caso confirmadas.
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