Prefeitura de Garanhuns

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09 dezembro, 2019

Auxiliares e técnicos de enfermagem paralisam atividades

Categoria se reúne em um ato em frente ao prédio da Secretaria de Administração, no Pina. Caso exigências não sejam atendidas, greve pode se estender


Auxiliares e técnicos de enfermagem vinculado à rede estadual de saúde fazem, nesta segunda-feira (9), uma greve por tempo determinado. A decisão tomada por membros do sindicato da categoria é, de acordo com eles, um protesto contra a precarização das condições de trabalhos. Pela manhã, a categoria se reúne em um ato a partir das 8h em frente ao prédio da Secretaria de Administração, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. A paralisação começa às 9h e segue até a meia-noite.

A paralisação foi proposta em audiência pública realizada no dia 13 de novembro na Assembleia Legislativa de Pernambuco. No entanto, de acordo com o sindicato, nenhuma resposta sobre a pauta de reivindicações da categoria foi apresentada pela secretaria. Por se tratar de atividade essencial que não poder ser interrompida, pelos menos 50% dos técnicos e auxiliares seguem trabalhando para garantir o funcionamento mínimo das unidades hospitalares.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, a paralisação tem o objetivo de sensibilizar o governo em relação aos problemas enfrentados pela categoria.“Estamos na luta para garantir os princípios da integralidade, universalidade e equidade que orientam o SUS. Não iremos desistir da valorização e reconhecimento dos profissionais”, alega ele.

Segundo ele, a categoria não tem isonomia salarial por conta das quatro faixas de remuneração distintas, enfrenta déficit de profissionais nas unidades, além da falta de equipamentos e materiais de trabalho. “Esses problemas têm causado o adoecimento dos trabalhadores. Mesmo assim, superamos todas as dificuldades diariamente”, aponta Francis.

Confira a pauta de reclamações da categoria na íntegra:

– 13 anos fora do orçamento do estado e colecionando perdas salarias;

– Salário-base inferior a um salário mínimo: R$ 774;

– Carga horaria exaustiva e excesso de plantões, causando adoecimento e absenteísmo;

– Crescente número de tentativas de suicídio entre os profissionais de nível médio;

– Falta de material básico para assistência dos pacientes;

– Risco permanente de sofrer violência devido à falta de segurança nas emergências dos principais 
hospitais;

– Estruturas físicas com graves problemas causando risco de acidente tanto aos pacientes como aos profissionais;.

FONTE: OP9

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