O velório de Júlia Ramile dos Santos Silva, assassinada dentro de um motel aos 20 anos, reuniu familiares e amigos em Santo Amaro, no Recife, entre lágrimas, desmaios e pedidos de justiça, reforçando a indignação da comunidade diante da violência contra mulheres.
Comoção Homenagem e revolta
O corpo de Júlia foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira (24), sob aplausos, como uma forma de despedida e homenagem final, simbolizando respeito e solidariedade da comunidade à vítima.
Amparada, a mãe de Júlia falou sobre a dor insuportável da perda e reafirmou a luta por justiça contra Djalma Diego Oliveira Deldato, acusado pelo crime. Ela também expressou indignação diante de uma sociedade que permite que crimes desse tipo permaneçam impunes.
Parentes e amigos chegaram em dois ônibus, muitos vestindo camisas com a foto de Júlia. Coroas de flores foram depositadas ao redor do caixão, transformando o local em uma homenagem à jovem vendedora, enquanto o ambiente carregava um clima de profunda tristeza.
Durante o velório, tias e familiares precisaram ser amparadas pela intensa emoção ao verem Júlia. Algumas pessoas chegaram a desmaiar ao se aproximarem do caixão. No cortejo, os gritos por justiça ecoaram, intensificando a revolta da comunidade contra o feminicídio.
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