O ano de 2025 foi marcado por uma trágica sucessão de casos de violência em Pernambuco, resultando na morte de cinco vítimas com idades entre 2 e 13 anos em menos de dez meses. Os incidentes, registrados em diversas regiões do estado, demonstram a gravidade e a diversidade das formas de violência contra menores.
Resumo dos Casos
Arthur Ramos Nascimento (2 anos) – Tabira (Fevereiro/2025):
O menino foi encontrado morto com múltiplos cortes e evidências de agressões físicas reiteradas, maus-tratos e violência sexual.
Estava sob os cuidados de Giselda da Silva Andrade e Antônio Lopes Severo. Antônio foi linchado e morreu. Giselda foi indiciada por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura.
A mãe da criança, Giovana Ramos, foi denunciada pelo Ministério Público por abandono de incapaz com resultado morte.
Ingrid Vitória (13 anos) – Santa Maria da Boa Vista (Março/2025):
A adolescente foi sequestrada pelo motorista Jocelmo Caldas da Silva, um conhecido da família, que nutria uma obsessão por ela.
Após quatro dias de uma busca intensa envolvendo grandes forças de segurança, o corpo de Ingrid foi localizado.
O suspeito foi encontrado no mesmo local e morreu após reagir à abordagem policial.
Alícia Valentina (11 anos) – Belém do São Francisco (Setembro/2025):
A aluna faleceu após ser espancada dentro da escola municipal.
As investigações concluíram que a causa da morte foi lesão corporal seguida de morte, com base em câmeras de segurança, laudos e depoimentos. Um adolescente suspeito foi detido.
Yasmin Pereira da Silva (7 anos) – Carnaíba (Outubro/2025):
A criança desapareceu à noite no distrito de Ibitiranga e seu corpo foi encontrado na manhã seguinte em uma área de matagal.
Quatro suspeitos (três adolescentes e um homem) foram identificados pelo 23º Batalhão da PM e levados à delegacia.
Esther Izabelle (4 anos) – São Lourenço da Mata (Outubro/2025):
A menina desapareceu no bairro do Pixete e seu corpo foi encontrado no dia seguinte dentro de uma cacimba de 3,7 metros de profundidade, com objetos e preservativos nas proximidades.
O caso está sendo tratado como homicídio e está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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