Prefeitura de Garanhuns

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24 outubro, 2025

PERNAMBUCO- GOVERNO MURIÇOCA DE ¨RAQUETE LYRA¨, VIRA VEXAME NACIONAL


O recente episódio de infestação de muriçocas no Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Recife, ganhou repercussão nacional, gerando críticas contundentes na mídia, incluindo a do jornalista César Tralli na TV Globo. O fato expôs de forma cruel a crise na saúde pública do estado.

O advogado e professor Osório Borba Neto, em um comentário oportuno, resumiu a situação: a saúde de Pernambuco "agoniza", com pacientes sofrendo em corredores de hospitais como o Restauração, Getúlio Vargas e Agamenon Magalhães. Ele critica a desconexão do governo com a realidade:

"A política... não se faz de promessa — se faz de entregas. E Pernambuco tem recebido promessa em excesso e entrega em falta."

Fechamento de Leitos e Descaso com o Básico

A crise vai além do HGV. Borba Neto aponta o fechamento da UTI Pediátrica do Hospital Correia Picanço, com a transferência da equipe para o Hospital Barão de Lucena, que já opera com superlotação. Antes disso, o Hospital Jesus Nazareno, em Caruaru, também foi fechado, simbolizando o fechamento de "leito, esperança e tempo".

Governadora na Dinamarca e a Muriçoca "Enfermeira Voluntária"

O contraste entre a crise local e a viagem da governadora Raquel Lyra (PSDB) à Dinamarca foi duramente explorado. O professor ironiza, dizendo que, enquanto na Dinamarca a muriçoca "pica turista de férias", em Pernambuco ela é "enfermeira voluntária: pica o doente, leva o sangue e volta no plantão seguinte".

A infestação, em um estado que já sofreu gravemente com a microcefalia, virou um símbolo da ineficiência: "O zumbido dela é hino da ineficiência". Questiona-se a validade dessas "viagens de estudo que não trazem lição", enquanto o sistema de saúde "sangra".

Vexame Nacional: Do Básico Negligenciado ao Apelido "Raquete Lyra"

O ápice do desgaste foi o vídeo de acompanhantes de pacientes usando raquetes elétricas para matar os mosquitos, um quadro tragicômico que desnudou a negligência com o básico. O jornalista César Tralli classificou o episódio como um "vexame", questionando por que medidas simples, como a instalação de telas ou a pulverização de inseticida, não foram tomadas antes.

O texto critica a gestão de Raquel Lyra por falhar em obras prometidas, como a reforma do Hospital da Restauração, e, ao mesmo tempo, descuidar de medidas corriqueiras de controle de pragas.

O episódio não só expôs a fragilidade da saúde, mas também minou a principal estratégia do governo: culpar a gestão anterior por problemas que, neste caso, se desenvolveram e eclodiram sob sua administração.

Comentários nas redes sociais brincaram que a situação fomentou o "empreendedorismo" local, com a venda de raquetes elétricas "de vento em popa". O articulista conclui sugerindo que a governadora deveria trocar o apelido de "Racreche" – popularizado por ela em referência à promessa de construir creches não cumprida – para "Raquete Lyra", em referência ao "governo muriçoca" que falha até mesmo nas atividades de saúde mais básicas.

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