A Defesa Civil de Maceió (AL) informou, na manhã deste domingo (3), que o solo afetado por atividade mineradora da Braskem, no bairro Mutange, afundou mais 10,8 centímetros nas últimas 24 horas. A velocidade com que a mina número 18 tem se deslocado permanece em 0,7 centímetros por hora. Até o momento, a área já cedeu 1,69 metros, quase a altura média de um homem adulto.
Apesar de a erosão ter desacelerado, a situação permanece crítica. Desde a quinta-feira, o órgão informa que a região está em estado crítico e em alerta máximo diante de um iminente colapso da mina de sal-gema. A situação fez com que cerca de 5 mil pessoas tivessem que deixar suas casas na última semana. Desde 2019, mais de 60 mil moradores se mudaram da região devido à gravidade da situação.
O prefeito de Maceió (AL), João Henrique Caldas, o JHC, afirmou em comunicado, no fim da tarde de sábado, que a velocidade de afundamento do solo tem diminuído consideravelmente nas últimas horas. Isso não muda o cenário de risco iminente de colapso na mina 18 da Braskem, no bairro Mutange, mas pode indicar a possibilidade de que o rompimento seja menos destrutivo e abrupto que o esperado até agora. Especialista ouvido pelo GLOBO, no entanto, crê que uma situação de estabilidade pode levar anos para ser alcançada.
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