A mãe de uma segunda menina, também de 11 anos, procurou a Delegacia da Mulher para denunciar o professor de 45 anos já preso preventivamente por estuprar uma estudante em Olinda.
A nova queixa foi registrada poucas horas após a prisão em flagrante do educador e levou a Polícia Civil a abrir outra linha de investigação, desta vez em Camaragibe, onde ele também trabalhava em uma escola municipal.
De acordo com o boletim de ocorrência, os abusos relatados pela nova vítima também teriam ocorrido dentro da unidade de ensino. A criança foi submetida à escuta especializada, e o material já integra o inquérito complementar.
PRISÃO CONVERTIDA EM PREVENTIVA
A prisão em flagrante pelo estupro da primeira aluna foi convertida em preventiva. O professor está recolhido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Segundo a investigação inicial, o crime ocorreu em uma sala de aula de uma escola municipal de Olinda, durante o recreio.
A mãe da estudante procurou a polícia após notar mudanças no comportamento da filha e localizar mensagens enviadas pelo professor com teor amoroso. A criança foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal, onde exames confirmaram a violência sexual. A Prefeitura de Olinda afastou o servidor de todas as funções.
ABUSO OCORREU DURANTE O RECREIO
As apurações indicam que o suspeito se aproveitou do intervalo escolar para isolar a aluna na sala onde lecionava. O flagrante foi instaurado pela Delegacia da Mulher no mesmo dia, que requisitou perícia e conduziu a escuta especializada da menina.
SEGUNDA DENÚNCIA AMPLIA INVESTIGAÇÃO
Com a nova queixa registrada em Camaragibe, a Polícia Civil trabalha com a possibilidade de outras vítimas. O professor atuava em mais de uma escola pública do Grande Recife, o que expandiu o foco das diligências. Equipes irão ouvir servidores das duas unidades e analisar conteúdos extraídos do celular apreendido do suspeito.
ANÁLISE DE MENSAGENS E PRÓXIMAS ETAPAS
Conversas e arquivos encontrados no aparelho estão sendo examinados para identificar possíveis interações com outras alunas. As prefeituras de Olinda e Camaragibe informaram que colaboram integralmente com as investigações.
O caso será encaminhado ao Ministério Público, que deve avaliar a apresentação de denúncia formal nos próximos dias.
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