A crise no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) se aprofundou com a confirmação de 39 pedidos de demissão de obstetras, número que pode chegar a 40. Segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), esse total representa cerca de 60% do quadro de obstetras da unidade.
Os Motivos e a Negociação
A entrega das cartas de demissão, iniciada em setembro, é resultado de uma insatisfação que vem desde julho, motivada por:
Sobrecarga de trabalho.
Baixa remuneração e falta de valorização profissional.
Dificuldades estruturais.
Apesar de reuniões anteriores não terem gerado avanços, houve um novo encontro entre o Simepe, o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e a gestão do Imip.
A instituição hospitalar apresentou propostas de melhoria na infraestrutura, aquisição de materiais e prometeu trabalhar em uma proposta de reajuste salarial.
O Imip reforçou seu compromisso com o diálogo para garantir a continuidade dos serviços, enquanto o Simepe reafirmou o acompanhamento do caso em defesa de condições de trabalho e remuneração justas para os médicos.
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