O Brasil tem aproximadamente dois milhões de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Muitos desses indivíduos apresentam sintomas na primeira infância, especialmente dificuldades relacionadas a interações sociais e linguística.
Além de atrasos na linguagem e diferenças comportamentais, os pais podem perceber a dificuldade na interação social no primeiro ano de vida, ainda que os sinais sejam leves. Contudo, a autonomia das pessoas com TEA pode ser incentivada por meio da leitura e escrita.
O papel da leitura para as crianças com autismo
Quanto mais cedo a criança com TEA tiver contato com a leitura maiores serão as possibilidades dela desenvolver a aprendizagem pedagógica e social. Para alcançar esse objetivo, a leitura no autismo deve ser pensada de forma estratégica com o apoio de outros profissionais para potencializar o aprendizado.
Durante essa fase de aprendizagem o professor e os responsáveis pela criança podem observar algumas dificuldades como falta de concentração para atividades que demorem muito tempo; dificuldades em memorizar sequências; ausência ou pouca comunicação; espelhamento de letras; caligrafia ilegível, entre outras.
Por esses motivos, é importante possibilitar acompanhamento que proporcione o ensinamento da leitura com a metodologia fônica. Já em casos de dificuldades com a comunicação e interpretação, é indicado o uso de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), uma das práticas baseadas em evidências científicas que expandem as oportunidades de interpretação e aprendizado da criança autista.
Educação inclusiva com bolsa de estudo
Toda pessoa é capaz de aprender, de acordo com a ciência, desde que receba um ensino adaptado para ter a oportunidade de desenvolver a capacidade intelectual.
O médico e educador Edouard Séguin se tornou um defensor da necessidade de ensino adaptado e se dedicou a desenvolver um plano de estudos para crianças e jovens com deficiências intelectuais.
Uma forma de se capacitar para educar crianças com algum tipo de necessidade especial é por meio do curso de educação inclusiva, que prepara profissionais para atuar na educação básica de pessoas portadoras de diferentes tipos de deficiências e disfunções cognitivas.
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